GCM interrompe violência doméstica em plena avenida do Parque das Paineiras. Mulher perseguida e espancada pede socorro. População se revolta. Portal Sorocaba Notícias traz os detalhes chocantes.
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Por: Jornalista Roberto Neander
Em uma cena que indignou a cidade inteira, a Guarda Civil Municipal (GCM) de Sorocaba interveio em plena Avenida Olinda Aires Paulete, no Parque das Paineiras, para impedir uma agressão física em curso contra uma mulher de 24 anos. O episódio, registrado às 8h10 desta quinta-feira (11), foi flagrado por agentes que realizavam patrulhamento preventivo, mas o que viram não era apenas um caso de violência doméstica: era um terror vivido em público, com a vítima correndo desesperada, perseguida e socada pelo próprio companheiro.
A mulher, visivelmente traumatizada, conseguiu avistar a viatura e gritou por ajuda. Ao se aproximar, os guardas constataram que o agressor, de 32 anos, já havia lhe aplicado múltiplas lesões corporais. Em depoimento, ele admitiu ter iniciado a agressão na noite anterior e seguido a vítima até a via pública, onde a golpeou novamente. "Ela tentou fugir... eu só queria que voltasse", disse o homem, sem arrependimento aparente.
A vítima, que deixou a residência a pé para escapar da violência, foi perseguida por mais de 500 metros, em pleno dia, em zona residencial movimentada. Ninguém ajudou. Até que a GCM chegou.
O caso foi registrado como lesão corporal qualificada e violência doméstica na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O suspeito foi encaminhado à carceragem do Plantão da Polícia Civil, sob ordem da delegada responsável. A mulher recebeu atendimento médico e está sob proteção da rede de acolhimento.
Esta não é só uma ocorrência policial. É um grito de socorro que ecoa pela cidade.
Por que uma mulher precisa correr pelas ruas de Sorocaba para ser salva?
Por que a violência doméstica ainda é tratada como "problema de casa"?
A população exige justiça imediata, mais patrulhamento nas zonas residenciais e políticas públicas reais para proteger as mulheres.
Portal Sorocaba Notícias, com exclusividade, traz os detalhes deste caso que abala a consciência coletiva. Porque jornalismo verdadeiro não ignora o sangue que escorre nas calçadas.
"Se você vê violência e não fala, você é cúmplice."
Jornalista Roberto Neander
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